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Mas logo abaixo
Estão os portões
Que vamos queimar
Talvez, a porta de entrada para a dúvida
Indelével ninguém é
E um vacilo é pouco para se aprender
Assumir essa virtude
É uma arte orquestrada
Que atire a primeira pedra quem nunca
Uma, duas, cem mil.
Mas para dar com a face no duro,
Assim como tudo, se tem uma primeira vez
Como aquela sensação única em que chutei jesus
Na cruz, a ser crucificado
Sem saber ao certo
O que é delírio ou real
“E de tão forte a dor cobriu seus olhos,
Cerrou suas pálpebras
Repentinamente e fora de transe me falou
Que mesmo atordoado
O divino não lhe tocou. ”
Muito menos pegou sua mão
“Numa caverna me jogarão e mesmo assim
Serei santidade”
Um outro chute em sua cabeça.
“Por que fazes isso, pagão? ”
- Para que acordes, ébrio!
- Pilatos dita as regras, julga quem é certo,
assim como ti, teus seguidores irão sofrer.
Erguido, sua morbidez reflete ao alvorecer
Uma legião se forma para um placebo de fé
“Misericórdia, fé não mais”
Te digo hoje, para não me arrepender amanhã
Até porque em breve teu retorno nunca será
Onisciência, onipresença
E pura prepotência!
Não demonstre piedade
Deixe que sigam sem crer
Anuviado, o mal está dentro de cada um
Prerrogativa de um erro
Abominável descontar
O maligno em um ser
Tão santo quanto seu deus
Tão crédulo quanto sua fé
Provindo do mesmo paraíso perdido
A escória, o encosto é você
E sua má vontade!
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2. |
Oração da Positividade
01:14
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Cinzas ao seu redor
O fogo consumiu tudo
Seus sonhos, desejos e amores
Dor é só o que restou
Seu corpo vazio, desaba
Sobre o chão morto... sombras
|Sombras
E cinzas é o que restou|
Sua cabeça vaga pelo infinito
Da escuridão
Não há esperança, tudo foi consumido
Pelas chamas sem cores
Agora é fácil perceber e aceitar
Tudo se foi ... não há mais motivos
Só falta você!
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3. |
Nada demais
00:31
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Caos!
O que você consegue perceber?
É tudo podre
Você escapa?
Atormentado pela felicidade
Bem-estar é muito frágil
Assim como você
Vamos sair ilesos
Nós somos imunes
Estou errado?
Qual é o seu limite?
Não creio em nada mais
Não existe controle algum
Tudo é muito frágil
E você?
Não é nada
Desista!!
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4. |
Escolha
03:35
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Forçados a se curvarem
Perante a que?
Fogo queimará nossos corpos
Mas já não sentiremos nada
Palavras como bombas
Causando danos irreversíveis
Cânticos, louvores e preces
A cada canto a dedos apontados
Querendo nos dizer o caminho
Nos obrigando a seguir por suas estradas
Escolhemos caminhar
Não vagar por suas esteiras
Sem fazer nossas escolhas
Por nós mesmos
Levados tal qual um rebanho
Caminhando cegamente para o abate
As cortinas caem e seu ato será exposto
Aos olhos de todos
Que conseguem ver
Expostos a toda mentira
Ou a toda verdade
Uns preferem não ver
E nem acreditar
Uma farsa perfeitamente montada
Nada é muito bem explicado
O que importa é apenas agradar
Dar esperança e salvar
Um exercito de almas que ascenderão aos céus
Basta seguir e acreditar
Não levando a vida da forma que quer
Expostos a toda mentira
Ou a toda verdade
Uns preferem não ver
E nem acreditar!
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5. |
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Fiéis a nós mesmos
Tomando o controle de nossas vidas
Sem querer agradar
O que não conseguimos ver
A todos prostrados, levantem-se
Não aguardem mais
Tomem seus destinos
Em suas mãos
Somos senhores de nossas vidas...
Somos senhores de nossos destinos
Nossas cruzadas serão
Por nós mesmos
Bandeiras negras fincadas
Sob nossos pés
A besta será controlada
Por nossas mãos hereges
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6. |
BlackSpeed SuperNova
01:19
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Farsa, estaca
De dois gumes
Incrédulos, insólitos
Reagem de forma igual
Qual o valor real?
Única utopia
Recria
Copia
E guia
Os cortes na pele
Sempre serão iguais
A farsa reage da mesma forma
Tudo exatamente igual
Blackspeed supernova
Qual o valor real?
Esconder as feridas
Não adianta
Estão na pele
E sempre vão aparecer!
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7. |
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Paraíso no limbo
Inferno esquecido
Sob meu domínio
Meu corpo meu destino
Sem nenhum senhor
Dizendo o que eu posso ou não
Sem nenhum superior
Me castrando sem eu nada fazer
Minha vida, meu caminho
Acertos e erros
Sem benefícios ou penas eternas
Sem prestar contas
Eu mesmo crio, desvio ou sigo
Sob meu domínio
Sou deus no inferno
Sob meu domínio
Sou o demônio no paraíso
Paraíso no limbo
Inferno esquecido
Sob meu domínio
Meu corpo meu destino
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8. |
Singela homenagem
01:34
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Amargo sabor deixado
A insanidade aparente
Aos olhos negros, sujos
Espíritos deixados a margem
Discursos magníficos
Desconexos
Palavras jogadas
Bravando contra e
Amaldiçoando a todos
Quem é esse que tanto amam?
Altares armados
Corpo violado
Sanidade questionada
Corpo sujo
Cânticos não serão entoados
Em sua homenagem
Não serás adorado
Nem será exaltado
Não ajoelharão a ti
No fim, só uma vida amarga que resta
Agora ... nem isso mais!
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9. |
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Sempre à espreita
Camuflados sob boas ações
Exemplares cidadãos, destilam
Todo ódio encrustado
No cerne de seus seres
Mas isso não é nada demais
Só acontece em campos
Onde as emoções
Estão muito afloradas
Só acontece em tempos
De eleições
Quando se quer desesperadamente
Salvar a nação
Quanta mentira em dizer
Que não somos evoluídos
Não sejamos tacanhos
Temos vários exemplos
Temos até um “rei” preto!
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10. |
Por nossas mãos
01:34
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Tudo o que conseguir agarrar
Tudo o que conseguir tocar
Sinta em suas mãos
O verdadeiro, sentimento
Agarre, beije, busque
Tenha, arranhe, deseje
Siga sua vontade!
Siga o seu desejo!
Desrespeite a moral
Não seja tão racional
Por nossas mãos!
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11. |
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Mas está escuro
Sabe aquele ponto em que
Parece não enxergar nada?
Mas está escuro
Estou ao teu lado
E o caminho percorres
Em passos fundos!
Olha, a teu redor
Não sou mais eu
Porque já escureceu
Adormeça no infinito
Encare todo caos
Que te rodeia
Que todos
Esses humanos
Cospem em tua cara
Um dia tudo se tornará...
Lembra daquelas cinzas
Que estavam ao seu redor?
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12. |
Versus
01:53
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Instrumental.
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